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Erik Winnikow - Mastologia

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Tumores benignos

Fibroadenoma

É o tumor benigno mais comum da mama. É formado pela proliferação celular dos tecidos epitelial e estromal. É mais comum em mulheres jovens (< 30 anos). Manifesta-se através de nódulo móvel, em geral indolor, com consistência firme e elástica, e raramente crescem mais do que 3 a 4cm. Cerca de 1/3 das pacientes apresentarão nódulos múltiplos.

A única forma de tratamento existente é através da cirurgia. Na maior parte dos casos é possível realizar uma cirurgia com anestesia local, com incisão periareolar, para obter melhor resultado estético. Nem todos os casos necessitam de cirurgia, apenas aqueles de maior tamanho, ou que causam desconforto, ou ainda, se for o desejo do paciente.

Papiloma intraductal

É um pequeno tumor benigno que se desenvolve no interior dos ductos terminais da mama, causando um derrame papilar, em geral sanguinolento. A conduta nestes casos é uma pequena cirurgia através da aréola que retira o ducto comprometido.

Lipoma

Nódulo benigno constituído pela proliferação das células lipídicas ou gordurosas, que apresenta consistência amolecida. Às vezes podem atingir grandes volumes. A conduta pode ser conservadora ou cirúrgica.

Cicatriz radial

A cicatriz radial é uma alteração da mama que apresenta aspecto mamográfico semelhante ao câncer de mama, porém é uma alteração benigna. A única forma de confirmação é através da biópsia. Pacientes com cicatriz radial devem ser acompanhadas por especialistas, pois apresentam um risco aumentado de câncer de mama (1,5 a 2 vezes).

Hiperplasias

O termo hiperplasia significa proliferação aumentada de células, e é uma alteração benigna. Existem dois tipos de hiperplasia, as chamadas típicas e atípicas. A hiperplasia ductal ou lobular típica é uma condição benigna que não apresenta nenhum significado clínico. A hiperplasia ductal ou lobular atípica é também uma condição benigna, porém pacientes com este tipo de alteração apresentam um risco aumentado de câncer de mama (3,5 a 5 vezes).

Estas alterações costumam ser diagnosticadas através de biópsia de tecido mamário, quando indicado pelo mastologista por alguma alteração presente à mamografia ou em biópsias de tecido mamário extraído em pacientes submetidas à mamoplastia redutora. As pacientes com hiperplasia atípica devem fazer seu acompanhamento com médico especialista em mastologia, pois ele será capaz de elaborar estratégias para rastreamento e orientação sobre medicamentos que possam reduzir este risco aumentado de desenvolvimento de câncer de mama.

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