É um processo inflamatório/infeccioso que ocorre mais freqüentemente no período puerperal, ao redor da terceira semana pós-parto. Em geral ocorre devido a perda da barreira protetora da pele (rachaduras), permitindo a entrada de bactérias através das fissuras mamilares. Os sinais e sintomas mais freqüentes são: estase láctea, dor, calor, edema (inchaço), vermelhidão. Podem estar associados a sintomas sistêmicos como febre, mal-estar e calafrios. As dicas de prevenção são a boa higiene do mamilo, evitar o ingurgitamento mamário e as fissuras mamilares.
No tratamento utilizam-se analgésicos, antitérmicos, antibióticos e drenagem manual do leite, devendo sempre ser realizado com orientação médica.
Os casos de mastite fora do período puerperal são um sinal de alerta. Neste caso procure um médico mastologista o mais rápido possível.
Em geral é uma complicação da mastite. Estão presentes todos os sinais de mastite, além de apresentar uma área de flutuação. A pele costuma ficar brilhante e descamativa. O tratamento consiste em incisão e drenagem, além de terapia antibacteriana. Deve ser realizado também esgotamento mamário através de bombas de sucção ou manualmente. Não há contra-indicações para a amamentação na mama afetada.
Como o próprio nome descreve, é um tipo de abscesso que reincide cronicamente na região areolar. Ocorrem períodos de infecção aguda com drenagem de secreção purulenta, seguido de período de acalmia, que podem durar semanas a meses. Existe uma forte correlação entre o ASCR o hábito de fumar, pois estudam mostram que 90% das pessoas afetadas são fumantes. O tratamento na fase aguda consiste apenas na drenagem e drogas antibacterianas. Para prevenir recidivas deve ser abandonado o hábito de fumar e realizar uma cirurgia para a retirada dos ductos afetados
É a dilatação dos ductos terminais, que se localizam sob a aréola. Pode estar associado a derrame papilar, ou seja, saída de líquido pelo mamilo (amarelo-esverdeado). É mais comum em mulheres com mais de 40 anos. Não há necessidade de tratamento em casos assintomáticos. Em casos com derrame espontâneo, ou secreção abundante está indicada a retirada dos ductos terminais. Em casos crônicos pode ocorrer a retração do mamilo.
É um processo inflamatório da pele que causa descamação e exsudação da aréola e mamilo, além de prurido (coceira) intenso. Existem várias causas como dermatite seborréica, psoríase e dermatite de contato. O tratamento consiste em uso tópico de corticóide. Se não houver regressão em duas semanas, se faz necessária uma biópsia da pele para diagnóstico diferencial com carcinoma de Paget, um tipo raro de câncer de mama que acomete o mamilo.
É resultado de trauma sobre a mama. É muito comum atualmente em mulheres submetidas a mamoplastias. Podem formar nódulos palpáveis, porém a forma mais comum de se identificar é através da mamografia de rotina, formando calcificações arredondadas com centro translúcido, chamadas de calcificações com aspecto de "casca de ovo". Não requer nenhum tipo de tratamento.